O que você precisa saber sobre comércio eletrônico

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O e-commerce vem crescendo no país. Leia informações necessárias para começar a vender seus produtos pela internet ou melhorar a gestão de seu negócio virtual.
O Sebrae reuniu uma série de informações relevantes para o empresário que pretende abrir um e-commerce ou para quem já tem um e precisa melhorar sua gestão.

São conteúdos sobre o mercado, legislação, inovação, tecnologia, planejamento, logística, venda, meios de pagamento, mídias sociais, design e outras questões importantes.

Tudo para que você fique por dentro das vantagens e dos desafios deste que é um setor que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo e movimenta cerca de 30 bilhões de reais anualmente.

Um leque completo de informações o aguarda, é só navegar nos menus.

Panorama do setor
Nos últimos 13 anos, o número de consumidores do e-commerce passou de um milhão em 2001 para 61,5 milhões em 2014, sendo que temos hoje mais de 100 milhões de internautas.

E a tendência é crescer. Ao longo de 2014, foram realizados mais de 103,4 milhões pedidos. A inclusão digital das classes C, D e E também tem incrementado as vendas nos últimos anos. Dos novos compradores, a grande maioria representava a classe C. Todos esses fatores colocam o Brasil entre os cinco países nos quais mais se faz compras pela internet.

De acordo com a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, o setor movimentou R$ 35,8 bilhões em 2014, crescendo 24% em relação a 2013, quando o faturamento chegou a R$ 28,8 bilhões.

Para 2015, a E-bit prevê um crescimento de 20%, atingindo um faturamento estimado de R$ 43 bilhões.

Mais consumidores com novo perfil social

As facilidades de acesso a cartões de crédito, a popularização da internet, o aumento na venda de smartphones, notebooks e tablets são alguns aspectos que têm atraído as classes C e D a ir às compras on-line.

Do total de consumidores virtuais, que em 2014 superou os 61,5 milhões, quase a metade se encaixa nesse perfil. O desafio para as empresas do setor é ganhar a confiança dos clientes da classe C, que têm menos experiência na rede. É fundamental provar que as compras são seguras.

Dúvidas como a credibilidade da loja, o recebimento do produto no dia prometido e procedimento de compra são fatores que fazem a diferença para a conquista de novos consumidores.

Brasil lidera comércio eletrônico na América Latina

No ranking de comércio eletrônico dos países latinos, o Brasil é o país que lidera a participação de compras no e-commerce com 60%, seguido pelo México (30%). Os demais países da América Latina representam 30% dessas transações. As vendas online representam 2% do PIB brasileiro.

A expectativa é de que até 2015 a internet móvel gere uma maior atividade de compra, uma vez que a penetração de smartphones deva chegar a 50%.

Por que cresceu?

A maior segurança e confiança no momento da compra, as plataformas de negociação derivadas de novos canais como o social commerce (comércio proveniente de plataformas sociais), reformas governamentais que contribuíram para o incentivo ao e-commerce, aumento do nível de bancarização, além de um maior uso dos meios de pagamentos eletrônicos, como os cartões de crédito, estão entre os fatores que contribuíram para o crescimento do e-commerce no Brasil.

Empresas brasileiras no e-commerce

Os produtos mais vendidos pelas empresas brasileiras no e-commerce são:

Moda e acessórios (19%)
Cosméticos, perfumaria e cuidados pessoais ou de saúde (18%)
Eletrodomésticos (10%)
Livros/ assinaturas e revistas (9%)
Informática (7%)
O destaque vai para a categoria de "Moda e Acessórios", que ganhou espaço rapidamente nos últimos dois anos. Isso se deve ao maior conforto em se comprar artigos de vestuários na internet, além das próprias empresas do segmento, que estão investindo em tecnologias e melhorias na padronização dos produtos.

Muitos empreendimentos estão apostando na disponibilização de tabelas com as medidas das roupas e de tutoriais para a medição certa das partes do corpo, além da criação de provadores virtuais.

Outro ponto forte é o reposicionamento de mercado por meio das redes sociais digitais. Pinterest e Instagram, focadas na imagem, têm se destacado como estratégias para o e-commerce de roupas, sapatos e acessórios.

Diversas micro e pequenas empresas brasileiras também já estão exportando por meio de sites de e-commerce. Os produtos exportados no Brasil são:

Eco-jóias, confeccionadas com sementes da Amazônia;
Guitarras exóticas produzidas em Erechim (RS) com madeiras nobres brasileiras;
Roupas para cães produzidas em Iguape, localidade do litoral paulista;
Biquínis provenientes da cidade fluminense de Nova Friburgo;
Peças de artesanato de várias localidades do Brasil.

Oportunidades e desafios

O modelo do e-commerce amplia a atuação e a visibilidade do empreendimento, porém o empresário de micro e pequena empresa deve conhecer bem ferramenta a fim de explorá-la adequadamente e aproveitar as vantagens que ele pode gerar, tais como o aumento das vendas e a divulgação de um negócio local para todo o país e até mesmo para o exterior.

Este canal de vendas com o consumidor possui desafios e oportunidades a serem vencidos pelos empresários, como: a concorrência, a segurança na hora de vender os produtos para seus consumidores, a criação do site e sua infraestrutura comercial, parcerias na entrega e variedade de produtos online a serem entregues.

Por isso, embora o e-commerce seja atualmente uma das principais ferramentas das empresas para a realização de suas vendas, é preciso que os empresários estejam atentos a algumas informações importantes.São elas:

a empresa precisa escolher o nicho de mercado que vai atender;
se a concorrência possui vendas pela internet;
o que esses consumidores procuram e se eles utilizam efetivamente a internet como uma ferramenta de compra;
o tipo de produto que irá comercializar na internet;
conhecer os aspectos legais dos produtos que serão vendidos;
analisar quais produtos estão fazendo sucesso de vendas na internet;
procurar ter um custo mais baixo;
disponibilizar uma entrega ao consumidor segura e rápida.

Loja online

Quando a empresa já tem as decisões sobre o mercado, produtos, concorrência e consumidores, um dos maiores desafios é a criação da loja online – o site que será a vitrine e a comunicação entre a empresa e o consumidor.

É importante que o site contenha o máximo de informações sobre a empresa e os produtos mas de forma objetiva. Como a loja virtual não possui vendedores, quanto mais informações e imagens sobre o produto, mais fácil o consumidor encontrará o que procura. Estímulos como descontos especiais, promoções ou qualquer outra recompensa, tornam o processo de compra ainda mais rápido.

Canais de comunicação

Um dos desafios da abertura da loja virtual é deixar o consumidor satisfeito e sanar o máximo de dúvidas possível. Para isso o empresário precisa possibilitar canais de comunicação diretos entre o consumidor e a empresa. Uma das ferramentas utilizadas são as perguntas frequentes, que ficam disponibilizadas no próprio site. Os chats virtuais e os telefones das centrais de atendimentos aos clientes também são canais a serem utilizados.

Divulgação

Após deixar o site pronto, a empresa precisa divulgar sua página para ficar conhecida e começar a ter visitações e vendas. Algumas formas de divulgar são: inserir a empresa em sites de buscas (Google, Yahoo), e-mails marketing; anúncios em outras páginas, blogs ou banners.

Fonte: sebrae.com.br

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