Entidades destacam o crescimento do comércio de Itabuna e conclamam a participação de lojistas

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 Foram 110 dias de comércio fechado, por conta da pandemia, e agora, após três (3) meses de retorno das atividades, o segmento volta a crescer em Itabuna e dá sinais de aquecimento da economia local. Esse cenário foi avaliado de forma positiva, nesta terça-feira, 20, em uma reunião de representantes das entidades ligadas ao setor, e que, ao longo desse período tem atuado em conjunto nas decisões que influenciam no desenvolvimento e no fortalecimento do comércio.

representantes

            A reabertura das lojas foi condicionada pelo Ministério Público Federal a aplicação de medidas preventivas de combate ao Covid-19 dentro dos estabelecimentos comerciais. A iniciativa logo se transformou na campanha para o comércio seguro, com a criação do selo: Empresa Protegida, articulada em conjunto com a Associação comercial e Empresarial de Itabuna (ACI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL de Itabuna) e o Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista do Município de Itabuna (Sindicom).

Segundo o presidente da CDL, Carlos Leahy, as medidas têm sido levadas a sério pelos lojistas, e o comércio tem se recuperado gradativamente, com ampliação de lojas para atender melhor os seus clientes e a instalação de novos empreendimentos nos locais onde foram fechados. “No entanto, chamo a atenção dos lojistas para que possam ter maior participação e envolvimento na defesa dos interesses do comércio. Estar associado é fundamental para que as coisas aconteçam e fortaleçam a classe empresarial”, reforçou.

Ainda segundo Leahy, o comércio se fortalece a partir da participação de todos, empresários, lojistas, comerciantes dentro das entidades. “É a participação financeira, como associado e a participação de estar junto e lutar pelos interesses da classe. Que eles [lojistas] se sensibilizem em fortalecer as entidades que representam eles mesmos. Então, você que é lojista, empresário e comerciante, precisa contribuir com a sua participação, sendo associado das três entidades empresariais da cidade, ACI, CDL e Sindicom”.

Até o final do ano, a expectativa é de que o comércio tenha um maior crescimento no volume de vendas, tendo em vista o período promocional de Black Friday e as festas de final de ano. “Mas, como em todo o período festivo, precisamos articular ações em conjunto com os próprios lojistas a fim de ampliar os dias de promoção e oferecer uma estrutura adequada para receber os clientes de várias cidades da região, visando evitar aglomerações nesse período”, destacou o presidente da ACI, Sérgio Velanes.

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Reivindicações

Entre os representantes das entidades, o maior desejo é que todos lojistas possam se associar e participar de forma mais efetiva nas decisões que envolvem o comércio. Dentre as demandas, Sérgio citou a necessidade urgente de reorganização da avenida principal da cidade, que chegou a ser reaberta pelo Poder Público recentemente, mas ainda existem algumas estruturas que impedem o estacionamento em um determinado trecho.

“Não vejo sentido as grades de ferro na avenida do Cinquentenário (da praça Camacan até Praça da igreja Santo Antônio) que prejudicam os lojistas desta área, os quais já tiveram grandes prejuízos. Além disso, reivindicamos a necessidade de retorno do transporte coletivo para a cidade e da Zona Azul, que traz disciplina e organização ao trânsito, além do vagas para os clientes estacionarem”, relatou Sérgio.

Nesse sentido, para que as reivindicações sejam atendidas e beneficiem todo o comércio, é fundamental uma participação mais efetiva do lojista como associado, levar às entidades suas opiniões, contribuir com ideias e estar engajado em defesa da sua classe. “O lojista precisa entender que para a instituição ser forte, precisa da colaboração do associado”, concluiu José Adauto, diretor-secretário do Sindicom.

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