Iniciadas as fundações para a construção do Shopping Popular

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Itabuna dá um decisivo passo para concentrar as atividades do comércio ambulante e informal em um só espaço. Nesta quinta-feira foram iniciadas as fundações da obra de construção do Shopping Popular, na Praça João Pessoa, no centro, com a abertura de 43 buracos com três metros de profundidade para as sapatas, um bloco de concreto armado que são a parte inferior dos alicerces e sustenta toda a estrutura do prédio que terá três pavimentos.

De acordo com o engenheiro Isaac Soares, o próximo passo será a concretagem dos buracos para dar sequenciar as fundações. "As fundações respeitam o padrão estabelecido de acordo ao terreno estudado, através de sondagens. Nosso trabalho é minucioso e está sendo executado com fiscalização da Prefeitura", diz o engenheiro. As obras de construção do Shopping Popular de Itabuna atende à determinação do prefeito Claudevane Leite de garantir boas condições para o comércio ambulante e dignidade para os vendedores autônomos.

Com o Shopping Popular, a atual administração vai encerrar a ocupação irregular de calçadas, passeis e áreas do centro da cidade pelos comerciantes informais residentes no município, a maioria cadastrados na Associação dos Ambulantes de Itabuna, que serão beneficiados com um box de medidas padronizadas. O prédio terá 2.258,19 m² de área construída, com o acesso facilitado através de rampas, além de 140 boxes individuais, praça de alimentação, auditório e seis conjuntos sanitários de acordo o secretário da Indústria, Comércio e Turismo, José Humberto Martins.

Com três metros de profundidade sapatas são os alicerces do prédio do shopping popular - Foto Gabriel de Oliveira 3Com três metros de profundidade sapatas são os alicerces do prédio do shopping popular

A Prefeitura vem atuando para o ordenamento do comércio informal, desde o ano passado o que incluiu a colocação de toldos na Praça Adami para os comerciantes informais retirados dos passeios da Avenida do Cinquentenário, que ali permanecerão até que as obras sejam concluídas.

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Prefeitura de Itabuna

Secretaria Municipal de Comunicação

Texto: Lorena Guimarães

Foto: Gabriel de Oliveira

Bahia ainda lidera empregos no NE

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Com 39 mil neste ano sendo em setembro 3.163 com carteira assinada. O setor com maior saldo foi o de construção civil (1.840), seguido pelo comércio e serviços. O saldo ficou em patamar inferior ao de igual período do ano anterior (+6.203 postos) e a agosto deste (+5.071 postos). emprego     

Em setembro, a Bahia ocupou a sétima posição no saldo de empregos do Nordeste (+3.163) e a 13ª no Brasil. No Nordeste, 8 estados apresentaram saldos positivos. O estado que gerou o maior saldo foi Pernambuco, seguido por Alagoas, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba.     

O único com saldo negativo no mês foi Piauí (-401 postos). Na Bahia, o melhor setor foi serviços industriais de utilidade pública. Os setores que registraram saldos negativos foram agropecuária, indústria de transformação, administração pública e extrativa mineral.     

No acumulado do ano, 6 setores registraram saldos positivos. O de maior saldo foi serviços (+24.451 postos), seguido pela agropecuária (+8.460), indústria de transformação (+3.947), comércio (+1.713), administração pública (+829) e construção civil (+554).     

Em setembro, o interior criou 812 novos empregos e a RMS, 2.351. No acumulado, a participação do interior foi quase três vezes maior (28.604 contra 10.865). Dos municípios maiores, Salvador (3.719), Camaçari (783) e Feira de Santana (673).

Fonte: Site Jornal A Região

Quer limpar o nome? Está chegando o Feirão com descontos

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Os consumidores inadimplentes poderão renegociar dívidas no Feirão Limpa Nome da Serasa Experian, de 4 a 8 de novembro. A empresa anunciou, na segunda-feira (20), que serão oferecidos descontos e condições de pagamento especiais para que os inadimplentes coloquem a vida financeira em ordem.

Nas edições anteriores, os descontos chegaram a 95%. Os consumidores negociam as pendências diretamente com as empresas participantes do feirão. A versão online do serviço de renegociação, que fica disponível no site do Serasa Consumidor em todos os dias do ano, terá descontos especiais durante todo o feirão.

A versão presencial vai acontecer, exclusivamente, em São Paulo. Antes da renegociação, a recomendação da Serasa é que o consumidor calcule o valor disponível no orçamento para pagar as dívidas. Se não estiver de acordo com as condições oferecidas, o consumidor deve negociar, diz a Serasa.
 

Inflação no teto da meta preocupa economistas e consumidores

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Influenciada principalmente pelos preços dos alimentos e de serviços, a inflação tem ficado ao redor do teto da meta (6,5% ao ano) e tem dado sustos nos últimos anos. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) somava 6,37% no acumulado entre junho de 2013 e maio deste ano.

Apesar de ter ultrapassado várias vezes 6,5% no acumulado em 12 meses ao longo dos últimos três anos, o IPCA, indicador oficial calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tem conseguido encerrar o ano sem estourar o teto da meta.

Em 2011, o índice encostou em 6,5%, recuando para 5,84% em 2012 e 5,91% em 2013. Apesar de a inflação não ter fugido do controle, a resistência em convergir para o centro da meta, de 4,5%, preocupa economistas e consumidores, que alegam perda do poder de compra no aniversário de 20 anos do Real.

Fundadora e presidenta do Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, Lúcia Pacífico diz que a inflação voltou a rondar o bolso dos brasileiros.

— Nossa entidade constantemente monitora os preços. São aumentos pequenos, R$ 0,50 aqui, R$ 1 ali, mas que corroem o poder aquisitivo de quem vai aos supermercados. Hoje, vejo pessoas voltando mercadorias no caixa porque o dinheiro não deu.

A sucessão de aumentos pequenos nos preços também preocupa o vendedor de banca de revistas José Edinaldo da Silva, 55 anos. Apesar de estar em nível menor que nos últimos anos, ele constata a volta da inflação.

— Claro que não está como naquele tempo [antes do Plano Real], mas, meio por baixo do pano, a inflação está se manifestando. As revistas [da banca] estão no mesmo preço há muito tempo porque as editoras estão segurando, mas é só sair por aí para ver os aumentos.

Dono de uma banca de fotos e de fotocópias, Osvaldino Brandão, 58 anos, teve de reajustar preços por causa dos custos maiores. “Neste ano, subi o preço da cartela de oito fotos de R$ 12 para R$ 13”, conta. O aumento incomoda até quem nasceu depois do Plano Real e não conviveu com a hiperinflação. “Até poucos anos atrás, com R$ 300 você comprava muita coisa. Hoje não dá mais nada”, comenta o estudante Leandro Lázaro, 18 anos.

No início do Plano Real, o governo usava a âncora cambial para conter a inflação. Com o dólar próximo de R$ 1 até 1999, o câmbio sobrevalorizado estimulava a importação de produtos baratos para competir com as mercadorias nacionais. Depois da crise de 1999, o governo liberou o câmbio e criou o regime de metas de inflação, pelo qual o Comitê de Política Monetária do Banco Central mantém o IPCA dentro de um intervalo por meio do controle da taxa Selic – juros básicos da economia.

Um dos responsáveis pela elaboração do Plano Real, o economista Edmar Bacha, ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), diz que o governo brasileiro ainda não encontrou uma forma adequada de lidar com os juros altos.

A taxa Selic ficou em 7,25% ao ano entre outubro de 2012 e abril de 2013, no menor nível da história. Para conter a inflação, o Banco Central elevou os juros para 11% ao ano nos últimos 14 meses. Para Bacha, somente reformas que elevem a produtividade e reduzam o risco de crédito reduzirão os juros de forma consistente.

Ex-diretor do Banco Central, Carlos Eduardo Freitas diz que a inflação só não estourou o teto da meta por causa do controle de preços administrados, como transportes e energia. Segundo ele, o tabelamento artificial está fazendo o Tesouro Nacional gastar mais para segurar os aumentos de preços, com efeitos negativos nas contas públicas.

— O novo modelo do setor elétrico criou obrigações ocultas para o Tesouro. Quanto mais a inflação aumenta e se dissemina, maior o sacrifício para trazê-la para o centro da meta.

O professor de economia da Unicamp (Universidade de Campinas) Francisco Lopreato, especialista em política fiscal, tem opinião distinta. Para ele, o governo acertou ao reduzir os juros porque diminuiu o poder do setor financeiro, que ganha com a especulação e não investe o dinheiro na produção.

— Em nenhuma circunstância, vejo risco de descontrole. A inflação subiu por dois motivos. Primeiro, houve um choque de preços de alimentos, que subiram no Brasil e no exterior por motivos climáticos. Além disso, os empresários tentaram elevar a margem de lucro para compensar as perdas no mercado financeiro.



O diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Clemente Ganz, diz que, apesar de a inflação estar próxima do teto da meta, não há descontrole.

— Uma inflação mais alta acarreta nível de perda maior, mas inflação em torno de 6,5% ao ano traz uma perda imperceptível se comparada ao período hiperinflacionário.

Segundo Clemente, a maior parte dos trabalhadores está conseguindo recuperar as perdas por causa das negociações sindicais e por causa da política de aumento real do salário mínimo.

Fonte: http://noticias.r7.com