BB cria cartão ‘Seguro’ para compras online

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Os clientes do Banco do Brasil terão a opção de gerar cartões virtuais customizados para compras em sites de comércio eletrônico, nacionais ou internacionais. Os chamados “cartões-espelho” poderão ser criados a partir das necessidades dos consumidores: serão dadas opções para a validade, o limite, a quantidade de transações e a bandeira (Elo, Visa ou Mastercard). Nas compras em e-commerce ou por telefone, o cliente poderá informar apenas os dados do cartão virtual. As aquisições realizadas pela nova ferramenta, chamada Ourocard-e, continuarão sendo lançadas na fatura do cartão de crédito principal, no caso de uso dos cartões virtuais, ou na conta corrente no caso das ferramentas das bandeiras para compras via cartões de débito, além de contar com os mesmos benefícios e pontuação do programa de fidelidade.

O BB diz que desenvolveu a tecnologia com base em pedidos dos próprios clientes, que se sentiam inseguros em fornecer os dados do cartão de crédito nas compras eletrônicas. Pesquisa da Fecomércio/SP com mil internautas paulistanos mostrou que os golpes de clonagem de cartão de crédito ou débito aumentaram em participação no ranking dos principais crimes eletrônicos neste ano. Em 2014, 44,5% disseram que elas ou parentes foram vítimas desse crime. No ano anterior, o índice era de 31,8%.

O banco afirma que o Ourocard-e é uma inovação mundial, pois é o primeiro cartão multibandeira e multifunções (crédito, débito e crediário). “O Ourocard-e é mais uma das nossas ações voltadas para ampliarmos cada vez mais a possibilidade de utilização de cartões no ambiente de e-commerce”, afirma Raul Moreira, diretor de Cartões do BB. Para ele, a nova plataforma será um diferencial do banco em um segmento que cresce a taxas médias de 30%. O comércio eletrônico representa 13% das transações dos 10 milhões de clientes do BB que utilizam a função crédito todo mês. Ele acredita que, em cinco anos, o e-commerce vai responder pela metade das transações de crédito.

Débito
Também foi desenvolvida uma ferramenta para os clientes que preferem realizar as compras por meio da função débito dos cartões. Para isso, o estabelecimento comercial precisa adotar as novas soluções do banco. O cliente tem de optar por qual bandeira quer pagar (Verified By Visa, Secure Code -Mastercard ou Pagamento Seguro Elo) e utilizar a mesma senha que permite a movimentação da conta corrente.

A CLT e os presidenciáveis

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Não é a primeira vez que isto acontece: em toda eleição, os candidatos têm verdadeiro calafrio quando os jornalistas indagam sobre seus planos para modernizar as relações trabalhistas. Temem perder votos dos eleitores que veem as mudanças como sinônimo de revogação dos direitos dos trabalhadores. Como saída, prometem a livre negociação entre as partes.

Essa promessa é vazia, porque a livre negociação já é garantida pela Constituição federal. O problema é que, volta e meia, a Justiça do Trabalho anula cláusulas que foram livremente pactuadas, jogando por terra o esforço das partes e criando grande incerteza. Sim, porque o que é negociado hoje pode não valer amanhã.

Num outro extremo, a Justiça do Trabalho decreta a morte do contrato ao estabelecer que cláusulas negociadas pelas partes com claro prazo de vigência passam a ter vida eterna (Súmula 277do TST). Como assegurar proteções permanentes numa economia que está em constante mutação? Isso destrói a previsibilidade, reduz o investimento e inibe a geração de empregos.

Não vi uma palavra dos presidenciáveis sobre a modernização da Justiça do Trabalho. Eles sabem que os juízes estão sobrecarregados, o que leva muitos deles a forçar acordos injustos e a entregar a redação das sentenças a seus assessores.

Segundo o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, há quase 100 milhões de processos na Justiça do País. Dos 200 milhões de brasileiros, cerca de 100 milhões são menores – que não litigam –, o que sugere existir entre nós uma ação para cada habitante! Estimativas recentes dizem que as empresas brasileiras gastam cerca de R$ 110 bilhões por ano com ações judiciais, R$ 25 bilhões só na área trabalhista. Por que não usar sistemas alternativos de resolução de conflitos para aliviar o Judiciário e aumentar a segurança jurídica, como a autocomposição, a mediação e a arbitragem, especialmente no campo trabalhista?

A insegurança jurídica vem de toda parte. A empresa que concede facilidades de transporte, alimentação e educação aos empregados e a seus filhos tem essas despesas transformadas em verbas salariais, com 102,43% de encargos sociais. A que pratica a promoção dos bons empregados pelo mérito corre o risco de ser punida por dano moral e de ser obrigada a estender o benefício isonomicamente a todos os funcionários. A fábrica de papel que contrata o corte de eucaliptos com terceiros é condenada a pagar pesadas multas e a incorporar trabalhadores rurais nos quadros industriais.

O atraso é imenso. Enquanto em todo o mundo as empresas são livres para praticar horários flexíveis e contratar reforço de pessoal em época de pico, como é o caso das feiras e convenções ou dos supermercados que atendem mais público nos fins de semana, nossa legislação impede esse expediente, mesmo quando amparado pela livre negociação. Os absurdos vão longe. Até hoje a CLT fixa a hora noturna em apenas 52 minutos, e ai de quem negociar fora disso!

Os conspiradores da livre negociação podem ser contados às dezenas, senão centenas. Dos presidenciáveis, esperavam-se propostas realistas, e não apenas a sugestão da livre negociação como bálsamo genérico para todos os problemas. Essa proposta é simplista, para não dizer simplória, e está longe das necessidades da Nação.

No campo das políticas públicas, os desafios são igualmente colossais. O Brasil gasta quase R$ 50 bilhões por ano com seguro-desemprego em tempo de pleno-emprego. É inconcebível que até hoje o País não tenha aprovado um seguro-emprego, em lugar do seguro-desemprego, como fazem as nações avançadas.

Será que esses temas não são importantes para os presidenciáveis estudarem com atenção? Todos eles poderiam constar da sua lista de compromissos com seus eleitores. Afinal, eles nada têm que ver com a revogação de direitos dos cidadãos.

 

José Pastore é presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP.

Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo em 12/8/2014, página B02.
 

Nove inovações que mudaram o mundo do varejo

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Avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor, impulsionados pelos novos dispositivos e pela mídia, continuam a transformar o varejo.

O varejo é hoje um mercado cheio de inovações com as tecnologias que vêm surgindo, como pagamento sem contato, mobile commerce e Internet das Coisas, que prometem transformar a maneira como fazemos negócios. É um dos setores mais vibrantes para se trabalhar neste momento, muito embora esse foco em inovação não seja assim tão recente. A inovação e o varejo sempre caminharam de mãos dadas.

Tomemos o código de barras como exemplo. Há apenas sessenta anos, uma série de linhas em preto e branco prometia revolucionar a maneira como os varejistas daquela época gerenciavam seus estoques e atendiam aos clientes quando foi patenteado em 1952. No entanto, nem todos concordavam com isso. Varejistas mais céticos hesitaram em adotá-lo, pois pensavam que seria muito menos preciso do que se os funcionários da loja continuassem a colocar os preços manualmente nos produtos.

Assim, mais de 20 anos se passaram até que os varejistas dessem uma chance para o código de barras, com a primeira loja utilizando-o para escanear um produto há 40 anos, no dia 26 de junho de 1974, em Cincinnati, EUA. O primeiro produto escaneado - um pacote de balas mastigáveis chamado Wrigley’s Juicy Fruit - agora está exposto no Instituto Smithsonian, em Washington DC.

Os avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor, impulsionados pelos novos dispositivos e pela mídia, continuam a transformar a cara do varejo atual. Abaixo estão mais nove invenções que revolucionaram a experiência de varejo ao longo dos últimos 40 anos e outras que acabaram de aparecer.

Marketplaces virtuais

Os consumidores compram em mercados há milênios. No Antigo Egito, os comerciantes se reuniam às margens do Nilo para aproveitar a passagem dos marinheiros e trocar produtos por grãos. A invenção da moeda foi, sem dúvida, um grande fator de mudança, mas a invenção da Internet há 25 anos talvez tenha tido o maior efeito sobre os negócios do varejo até hoje. Neste ano, mais de $1.5 trilhões serão gastos online por compradores do mundo inteiro e esses números tendem a subir. A enorme adoção da Internet para fazer compras foi, em parte, alavancada pelo desenvolvimento dos marketplaces que permitem que os varejistas vendam para todo o mundo, alcancem novos mercados e consumidores e compitam com players já bem estabelecidos no mercado. Na Rakuten, lançamos nosso primeiro marketplace, o Rakuten Ichiba, em 1 de maio de 1997. Os marketplaces estão ajudando os pequenos comerciantes online a nivelar o campo desse jogo, pois oferecem acesso a uma base de clientes infinitamente grande e toda a infraestrutura necessária para vender online.

Mídias sociais

Um dos mais recentes desenvolvimentos para mudar o mundo do varejo são as mídias sociais. Ao longo da última década, sites como Facebook, Twitter e Pinterest transformaram a maneira como os consumidores se comunicam com os comerciantes e como pesquisam o que querem comprar. Mais de 40% dos consumidores usam redes sociais para recomendar produtos, de acordo com nossa pesquisa interna. Além de influenciar as decisões de compra dos consumidores, as redes sociais oferecem aos varejistas a oportunidade de levanter opiniões sobre seus novos produtos e serviços. Desde que foi lançado em 4 de fevereiro de 2004, o Facebook alcançou o número de 1 bilhão de membros, o que prova claramente que as redes sociais vieram para ficar.

Mobile commerce

500 milhões de consumidores usarão um celular ou tablet para realizar uma compra este ano, o que deve representar $204 bilhões em vendas. Espera-se que esse número passé para $516 bilhões até 2017, quando o mobile commerce completará 20 anos de existência. Um telefone celular foi usado para fazer uma compra pela primeira vez em 1997, em Helsinque, na Finlândia, onde duas máquinas de Coca Cola foram configuradas para aceitarem pagamentos via SMS. Agora, o mobile começa a se tornar um canal cada vez mais importante para os varejistas interagirem com os consumidores, darem suporte, e venderem.

Big Data

A análise dos grandes conjuntos de dados pode parecer um desenvolvimento recente, impulsionado pelos avanços da computação, mas na verdade, ele existe há décadas. No varejo, o ‘momento Eureka’ chegou quando o supermercado Tesco lançou seu primeiro programa de fidelidade com cartão capaz de identificar padrões interessantes do comportamento do consumidor, em 13 de fevereiro de 1995. Quase 20 anos depois, os varejistas de todo o mundo agora são capazes de adquirir e analisar mais dados do que nunca, e os insights acumulados desses dados estão influenciando todos os aspectos dos negócios do varejo, desde as decisões de estoque até as ações de marketing e os layouts das lojas.

Internet das Coisas

A ideia de ter todos os objetos do dia a dia conectados com a Internet foi proposta por Mark Weiser em setembro de 1991 em um artigo da revista Scientific American. Vinte anos depois, a Internet das Coisas é uma realidade, com o mercado global de objetos conectados tendo alcançado faturamento de $1.9 trilhões no ano passado. Com mais objetos se conectando todos os dias, esse mercado espera alcançar $7.1 bilhões até 2020. Para os varejistas, a Internet das Coisas abrem uma enorme oportunidade para simplificar o gerenciamento do inventário e da cadeia de suprimentos, melhorar a experiência do consumidor nas lojas físicas, além de maximizar o valor pago pelo espaço da loja.

Beacons

Em 1994, pesquisadores da Ericsson inventaram um meio de conectar dispositivos móveis a acessórios, com wireless, o que posteriormente ficou conhecido por Bluetooth. Vinte anos depois, uma versão um pouco menos poderosa está sendo usada no Beacons para transmitir mensagens baseadas em localização para disponitivos móveis. Além de ajudar os comerciantes a atrair consumidores com ofertas e promoções, baseado na localização do cliente dentro da loja, o Beacons oferece aos varejistas riqueza de dados e novos insights de comportamento do consumidor que pode ajudar a tomar decisões inteligentes de estoque e layout da loja, por exemplo.

Checkout self-service

Inventado pelo Dr. Howard Schneider para reduzir os tempos de espera na fila do caixa, os primeiros caixas de auto-atendimento foram introduzidos em uma loja da Price Chopper em Clifton, Nova Iorque, em 1992. Mais recentemente, esse service em que o cliente escolhe seus produtos e faz o pagamento no caixa de auto-atendimento se tornou muito comum em muitos supermercados da América do Norte e Europa, tendo quadruplicado desde 2008. Até o final deste ano, estima-se que 430.000 caixas de auto-atendimento em lojas estarão em uso em todo o mundo. Nos EUA, acredita-se que esses caixas registrarão $1 trilhão de dólares durante 2014.

Drones

Veículos aéreos não tripulados são usados pelos militares há décadas, na verdade, o primeiro uso registrado remonta a 22 de agosto de 1849, quando balões carregados com explosivos foram enviados a Veneza. Agora, o mercado para o uso civil de drones está começando a decolar a medida em que as empresas consideram como eles poderiam ser usados para fazer entregas e prestar serviços importantes, como internet sem fio, para locais remotos. Para as empresas de varejo, os drones têm um enorme potencial para fazer entregas de forma mais rápida e mais barata. É por esta razão que espera-se que o mercado de drones possa chegar a $ 400 milhões até 2020.

Impressão 3D

Faz 30 anos desde que Charles Hull criou a primeira impressora 3D, em 1984. No entanto, a propagação foi limitada devido ao alto preço desse dispositivo. Com o preço das impressoras 3D começando a se tornar mais acessível e um número importante de patentes expirando neste ano, um número crescente de impressoras 3D começa a entrar no mercado. Isso oferece aos varejistas a emocionante perspectiva de produzir produtos personalizados sob demanda na loja, porém também existe a preocupação de que essas impressoras sejam usadas para produzir produtos falsificados. Para superar essa preocupação, os varejistas devem trabalhar lado a lado com os fabricantes para garantir que essas oportunidades serão exploradas ao mesmo tempo em que a propriedade intelectual é protegida.
 

Ricardo Jordão é CMO da Rakuten Brasil.

A palestra INTERNET NA MEDIDA PARA PEQUENOS NEGÓCIOS foi um sucesso

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A palestra “INTERNET PARA PEQUENOS NEGÓCIOS”, ministrada pelo professor: Eduardo Rodrigues de Melo trouxe uma série de dados, dicas e caminhos para micro e pequenas empresas para entrar no mundo digital profissionalmente, ou melhorar seu posicionamento caso já tenho seu negócio digital.

Dados do mercado digital, lojas virtuais, sites eficazes, nicho de mercado, rejeição do público, logística, dentro outros riquíssimos assuntos foram foco da palestra. Com toda certeza quem deixou de participar da palestra promovida pelo SINDICOM em parceria com o SEBRAE perdeu um show de informações extremamente úteis.

Empresários puderam questionar e opinar sobre o assunto, enquanto de forma extremamente simples o consultor do SEBRAE decorria sobre o assunto vasto da administração do seu mundo digital. O palestrante colocou de maneira bem contundente e simplificada os seguintes pontos:

- Estar fora do mundo digital não é mais uma escolha. Toda empresa precisa de forma vital entrar no mundo digital;

- Pilares desta entrada no mundo virtual: Saiba de mim, goste de mim, confie em mim e compre de mim.

- “O planejamento para entrar no mundo digital é tão importante quanto somente estar presente na rede”, disse o professor. É preciso ter seu público definido, estudo de mercado, alvo central, logística organizada, alinhamento total com seus fornecedores e ter sucesso em seu empreendimento online.

Os empresários presentes saíram extramente satisfeitos com o conteúdo oferecido e o presidente do SINDICOM Sr. Eduardo Carqueja, enfatizou que esse evento só foi possível graças as parceria entre o SEBRAE e a instituição, e que outras destas palestras já estão previstas para o ano de 2014.