Vendas e Marketing: A relação que dá certo!

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No CRM tradicional, as funções de vendas e marketing foram segregadas. Afinal, as funções de marketing devem ser executadas pelo departamento de marketing, e as de vendas, pelos vendedores. Ainda tem aquela história de que depois que a venda foi feita, o cliente é “enviado” para o pós-venda e ninguém mais sabe dele. Mas não é assim mesmo que deveria funcionar? Marketing, vendas e serviços, cada um com sua função, cada um com o seu papel?

Errado! Deixando o pós-venda um pouco de lado, vamos fazer uma “DR” (do popular, “discutir a relação”) de um casal que nunca se entende, mas que dele depende a empresa para dar resultados e para que o cliente fique satisfeito: marketing e vendas.

Em tempos de WEB 2.0, redes sociais e marketing digital, já se foi a hora em que o marketing era somente um fornecedor de insumos do qual vendas foi cliente. A era em que o marketing elabora campanhas e que vendas simplesmente se contenta com o que cai em sua rede, ou da área comercial, em que sua expansão está limitada somente ao relacionamento que seus profissionais têm com o mercado, está com os dias contados. Esta “bola dividida” que, no caso, é o cliente, precisa ser melhor tratada!

O novo paradigma do mercado não permite mais que a atividade de vendas, mesmo sendo a linha de frente da organização e estando em contato constante com o cliente, vá ao mercado sem levar as definições, estratégias e alinhamentos necessários para que o cliente entenda a mensagem da companhia. Por outro lado, não é mais possível que marketing defina os rumos, mensagens e segmentos da empresa sem levar em consideração o que vendas tem a dizer. Ambos são responsáveis pelo planejamento e pela execução.

É necessário um novo modelo de colaboração que integre não mais os departamentos de marketing e vendas, mas os papéis e as funções, já que o sentido das áreas serem segregadas tem diminuído dia a dia. Neste novo modelo, cabe repensar o papel da tecnologia e em como os sistemas de informação irão apoiar este novo cenário.

A base conceitual para a tecnologia já está aí faz algum tempo: a automação de processos. A cadeia de valor das organizações passa por gerar demanda, produzir, vender e entregar, e cada uma destas funções de negócio se desdobra em processos de negócios muito bem definidos. E são os processos que geram valor ao cliente e para a empresa, não os departamentos. Se não são eles que agregam, mas sim o produto dos processos executados, por que os sistemas de informação tendem a atendê-los mais do que as cadeias de valor?

Deixemos, então, que os ERPs e CRMs tratem das questões departamentais e vamos partir para o que realmente importa: a automação das cadeias de valor. Estas não só transcendem as funções departamentais como as integram, em função, com o que realmente importa: gerar valor!

A verdadeira gestão do relacionamento com clientes e a automação de vendas são muito mais que sistemas ou estratégias, são parte integrante da cadeia de valor de todas as empresas. Todas elas têm clientes e todas elas precisam vender!

Enio Klein é gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo.


 

Governo altera regras do programa Super Simples

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Em busca da credibilidade perdida na área fiscal, o governo Dilma Rousseff decidiu fechar o cofre até mesmo em projetos sociais, tema central para o PT. O governo conseguiu derrubar um dos pontos mais importantes do projeto de lei que altera as regras do programa Super Simples, que simplifica o regime tributário para micros e pequenos empresários. Inicialmente, o projeto do deputado Claudio Puty (PT-PA) previa um reajuste de 20% no teto de faturamento dos beneficiários do programa, dos atuais R$ 3,6 milhões para R$ 4,2 milhões por ano. Puty recuou, de última hora, neste ponto, que acarretaria renúncia fiscal no ano que vem.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o governo trabalhava com o veto presidencial a essa medida, e também à inclusão de 232 categorias de autônomos, como corretores de imóveis, advogados e médicos no regime do Super Simples. Os vetos, no entanto, seria ruim politicamente para a presidente em ano eleitoral. Ao final de longas negociações, um acordo foi fechado, que incluiu o abandono da ideia de ampliação em 20% do teto de faturamento, em troca do compromisso que Dilma sancionaria a inclusão dos segmentos hoje excluídos do Simples.

Todos os 232 setores entrarão em uma tabela nova de tributação, que prevê o recolhimento pelo lucro presumido a partir de 2015, o que atenuaria muito a renúncia de recursos fiscais. Pelo acordo, o governo se comprometeu a distribuir essas categorias nas outras tabelas de alíquota única em até 90 dias. Ao todo, a renúncia fiscal da medida é de R$ 981 milhões por ano. O Super Simples, criado em 2006, prevê que todos os impostos federais, estaduais e municipais sejam unificados em uma alíquota única, que varia de acordo com cada faixa de faturamento, até o teto de R$ 3,6 milhões por ano.

Polêmica

O projeto que reformula o Super Simples também criou uma polêmica econômica entre o Palácio do Planalto e os governadores. O texto inicialmente previa o fim do expediente de "substituição tributária", aplicado pelos governos estaduais, sobre as empresas beneficiadas pelo Super Simples. Para determinados produtos, os Estados cobram antecipadamente o ICMS que seria recolhido de forma pulverizada em outras etapas, de forma que, ao adquirir esse bem, uma micro ou pequena empresa acaba pagando um imposto embutido e calculado para uma média ou grande companhia. Segundo entidades do setor, isso anula as vantagens do Simples.

Temendo perder receitas com as alterações na "substituição tributária", governadores dispararam ligações na tarde de ontem e orientaram os deputados a não votar o projeto nesta tarde, sob o argumento de que os termos propostos pelo relator não são os acordados no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O governo fechou um acordo com o Confaz, e a versão final do projeto passou a incluir uma lista de setores que estariam excluídos da "substituição tributária". Apenas 20% de todos os segmentos contemplados no Simples continuariam na mira dos governadores, como combustíveis e lubrificantes, cigarros e fumo, farinha de trigo e cimento.

Fonte: Estadão - Economia e Negócios

Sindicom esteve presente na Oficina para Construção do Plano Revitalização da Bacia do Rio Cachoeira

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Durante a realização de uma oficina para a construção do Plano de Revitalização da Bacia do Rio Cachoeira e outras atividades realizadas durante a semana no Sul da Bahia, o Secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler visitou a sede da Associação dos Municípios do Sul e Extremo Sul da Bahia – Amurc, nesta terça-feira (20), onde se reuniu com representantes da sociedade civil organizada de Itabuna, Ilhéus e Itapé para explanar sobre o Programa de Desenvolvimento Ambiental (PDA), que inclui ações para a revitalização da Bacia do Rio Cachoeira.

O Plano consiste em promover a conservação através do desenvolvimento e a implantação de ações de revitalização e monitoramento ambiental na Bacia do Rio Cachoeira. Para o presidente da Amurc, Lenildo Santana o projeto permite uma visão mais ampla da preservação ambiental na região, como uma oportunidade de estender a discussão ao Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Além de garantir a preservação dos mananciais, o projeto vai permitir uma maior oferta de água para a atividade agrícola nos municípios do entorno.

De acordo com o superintendente de Estudos e Pesquisas Ambientais da Sema, Luiz Ferraro, o projeto obedecerá três etapas, que inclui a participação dos municípios que compõe a Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira. Inicialmente será feito o cadastro das propriedades rurais localizadas nas áreas de preservação ambiental e imediações do Rio Cachoeira, o planejamento estratégico para a revitalização em curto, médio e longo prazos e o plantio de 70 hectares, visando a reestruturação florestal das áreas no entorno da Bacia.

Além da participação dos municípios, o projeto conta com a participação de entidades da sociedade organizada. Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna - ACI, Luiz Ribeiro o encontro foi importante para conhecer as ações que estão sendo realizadas em prol do Rio Cachoeira, que atende a vários municípios circunvizinhos a Itabuna. “Ficamos muito felizes em saber que já tem um projeto avançado e com certeza estaremos juntos a Amurc e demais entidades itabunenses para colaborar com a revitalização do Rio Cachoeira, que faz parte da história da nossa cidade”, destacou.

O Presidente do Sindicom Eduardo Carqueija reivindicou um ação imediata e retomada das obras da barragem do Rio Colônia no município de Itapé, pois evasão das águas da barragem amenizará a poluição do Rio Cachoeira.

Na visita foi reiterada ainda a importância do convênio de Gestão Ambiental Compartilhada que está sendo firmado entre a Sema e Consórcio de Desenvolvimento Sustentável - Litoral Sul, com o objetivo permitir cooperação técnica e financeira para o desenvolvimento das atividades de licenciamento e fiscalização ambiental.

O encontro contou ainda com a participação de outros profissionais integrantes da Sema, além de representantes da sociedade civil, como o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Itabuna - Sindicom, Eduardo Oliveira Carqueija, o diretor da TV Santa Cruz, Adriano Martins, o vereador de Itapé, Paulo Alves de Oliveira e a presidente do Instituto Nossa Ilhéus, Maria do Socorro Mendonça.

 

Itabuna terá Zona Azul com novidade e tecnologia

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Para facilitar a vida dos motoristas, que não ficarão mais dependentes dos fiscais. Considerado um dos principais problemas do centro, alvo de reclamações de comerciantes, motoristas e pedestres, o estacionamento começa a mudar no dia 7 de junho.

Pelo menos é o que promete a Prefeitura, que vai reinstalar o estacionamento rotativo Zona Azul em avenidas como a Amélia Amado, Firmino Alves, Inácio Tosta Filho, Nações Unidas e Cinquentenário e parte da Juracy Magalhães.

O sistema também será instalado nas ruas transversais, marcando mais de 800 vagas para carros e motos. Ele vai exigir pagamento das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. Aos sábados será das 8 às 13 horas e no domingo, livre.

Para estacionar, os motoristas pagarão R$ 1,50 por hora. Para motos, a taxa será de R$ 1. Cada usuário poderá estacionar por 2 horas, com 15 minutos de tolerância para deixar a vaga.

Uma novidade bem vinda é não ter que ficar esperando um monitor aparecer, a queixa mais frequente na época em que a Zona Azul funcionou na cidade. Muitas vezes o motorista desistia de esperar e era recebido por uma multa na volta.

A nova empresa vai trabalhar com a possibilidade de compra de crédito através dos postos de vendas (casas comerciais cadastradas), monitores ou via aplicativo Minha Vaga (como este da foto).

Pelo Minha Vaga, no momento em que chegar ao local o motorista terá que acionar o aplicativo, informando que acabou de estacionar, com o horário e o número da vaga. Se não usar a hora integral, só pagará pelo tempo real usado.

“O objetivo é assegurar sempre uma vaga para estacionar a quem venha comprar no comércio ou recorrer a qualquer tipo de serviço na cidade”, explica o secretário de Transporte e Trânsito, Clodovil Soares.