Projeto de lei prevê tributos sobre dividendos de empresa

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Empresários estão preocupados com a possível entrada em vigor de uma série de projetos de lei (PL), que tramitam na Câmara dos Deputados, cujo conteúdo em geral prevê a revogação da isenção de Imposto de Renda (IR) no lucro repassado de pessoa jurídica a pessoa física. Se aprovadas, a regras devem afetar todo o setor privado, inclusive integrantes do Simples Nacional. Ou seja, até micro e pequenas empresas no Brasil. E irá de encontro aos objetivos de se realizar uma correta reforma tributária.

Uma das explicações dos autores das propostas é de que existem sócios e proprietários que declaram anualmente uma remuneração pequena de pro labore visando o recolhimento baixo ou de nenhum imposto, e, ao mesmo tempo, declaram ganhos altos por meio da distribuição de lucros ou dividendos, que são hoje isentos de IR - conforme artigo 10 da Lei 9.249 de 1995.

Com a mudança da regra, eles acreditam que haverá uma maior fiscalização, a beneficiar as contas públicas e possibilitar um maior equilíbrio tributário.

Porém, o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-SP), José Maria Chapina Alcazar, critica a forma como foram escritos os projetos de lei. Ele entende que, as propostas podem resultar em uma bitributação aos empresários, "que já sofrem com uma carga tributária de quase 40% do PIB [Produto Interno Bruto]".

"O lucro apurado já é tributado. Se os projetos forem aprovados, esse mesmo lucro será novamente taxado quando for repassado para um sócio. E mesmo se uma pessoa jurídica mandar esse ganho para ela mesma, como pessoa física, ela terá essa incidência. Isso é inconstitucional", exemplifica.

Tramitação

José Maria afirma que não é a primeira vez que surge essa discussão. O ex-deputado federal Cláudio Magrão foi autor em 2003 de projeto de lei (número 1129) que previa exatamente revogar o dispositivo que isenta do IR os lucros de dividendos distribuídos aos sócios e acionistas. Mas foi arquivado em 2006. O presidente da Sescon-SP entende que esse arquivamento foi pela pressão feita na época.

Por isso, ele acredita ser necessário que o segmento produtivo brasileiro acompanhe as tramitações atuais. "Esta mudança representaria um grande retrocesso na legislação tributária brasileira", avalia. A medida, segundo ele, afetaria investimentos, produção, geração e manutenção de empregos e renda. "O momento é de redução da carga tributária. Aumentá-la nem que seja um ponto percentual já será um exagero. Não há espaço para isso, se quiser garantir o crescimento econômico de forma sustentável", afirma.

Por causa desse provável prejuízo à economia, a pedido do próprio autor, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o projeto de lei número de 3155 de 2012 foi retirada da mesa diretora da Câmara dos Deputados. De acordo com a assessoria de imprensa do deputado, a proposta realmente afetava o avanço econômico e que "no futuro" será anunciado um projeto revisto.

Além de Paulo Teixeira, a proposta também era de autoria do dos deputados Jilmar Tatto (PT/SP), Amauri Teixeira (PT/BA), Assis Carvalho (PT/PI), Cláudio Puty (PT/PA), José Guimarães (PT/CE), Pedro Eugênio (PT/PE), Pepe Vargas (PT/RS) e Ricardo Berzoini (PT/SP).

Com as alterações, eles previam um aumento de arrecadação superior a R$ 23 bilhões por ano, de modo que os lucros e dividendo seriam taxados da mesma forma que incide na remuneração salarial, sujeita à alíquota de até 27,5%.

Por outro lado, ainda tramita na Câmara o projeto de lei número 1619 de 2011, cuja autoria é do deputado Carlos Souza (PP/AM), e que contempla o projeto número 1418 de 2007. A proposta "dispõe sobre a tributação dos lucros ou dividendos pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas e dos ganhos de capital; estabelece o tratamento tributário aplicável ao empresário individual que preste serviços com exclusividade a pessoa jurídica; e altera a alíquota do imposto de renda incidente sobre rendimentos produzidos por títulos públicos ou auferidos na aplicação em fundos de investimento, quando pagos, creditados, entregues ou remetidos a beneficiário residente ou domiciliado no exterior".

Há ainda em tramitação o PL 3091 de 2008, cujos autores são os deputados Luciana Genro (PSOL/RS), Chico Alencar (PSOL/RJ) e Ivan Valente (PSOL/SP) - e está apensado ao projeto 3007 de 2008. Trata da revogação dos dispositivos que permitem a dedução de juros sobre capital próprio e também da isenção de lucros ou dividendos distribuídos aos sócios.

Fonte: DCI

Nordestinos estão menos endividados

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Pesquisa realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) aponta melhoria de todas as taxas de endividamento dos consumidores nordestinos, especialmente da taxa de inadimplentes, que caiu 41,8% de janeiro para fevereiro. Os dados estão disponíveis na página do Banco do Nordeste na Internet. Para acessá-los, digite http://bit.ly/zl42mZ

“A redução de gastos sazonais de final e início de ano e a cautela dos consumidores diante da redução dos níveis de atividade econômica podem explicar a melhoria nestes indicadores”, afirma o superintendente do Etene, Narciso Sobrinho.

Segundo ele, apesar da melhora, a taxa de endividamento dos consumidores ainda se mostra alta. Isto se deve porque parte das dívidas é financiada com uso do cartão de crédito, instrumento preferido pelos consumidores para compras a prazo.

A pesquisa revela que o principal motivo para o atraso de pagamento é o desequilíbrio financeiro, acarretado sobretudo pela falta ou ineficácia de orçamento e controle dos rendimentos e gastos, além de um conjunto de fatores fomentadores do “consumismo”.

“Os consumidores ainda enfrentam muita dificuldade para administrar suas finanças pessoais. Isto explica boa parte do atraso no pagamento de dívidas. Daí a importância da educação financeira, que promove o controle dos rendimentos e gastos e a conscientização para uso responsável do crédito”, explica Narciso.

Jaques Wagner destaca construção do Porto Sul

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e da Ferrovia Oeste-Leste em seu pronunciamento na abertura dos trabalhos da Assembléia Legislativa da Bahia, lembrando que vão dar um novo impulso ao desenvolvimento do Sul da Bahia e outras regiões do Estado.

Para Wagner, os investimentos em uma matriz integrada de projetos e obras de caráter estratégico e estruturante “permitem que a Bahia se mantenha no atual ciclo virtuoso de prosperidade econômica e de inclusão social, a médio e longo prazo”.

Nesse contexto, ele citou a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, “a maior obra de infraestrutura da história da Bahia, em execução desde 2011”, e o Porto Sul, “abrindo novo horizonte de prosperidade”. Juntas, disse, essas obras contribuirão para aumentar a competitividade da economia baiana, atrair novos investimentos e integrar regiões econômicas.

As intervenções e os investimentos voltados para a construção e recuperação na malha rodoviária baiana, juntamente com os novos investimentos no setor portuário e aeroportuário, vão continuar, conforme o governador.

Além disso, novos projetos na área de infraestrutura estão sendo apresentados com vistas a tornar o desenvolvimento baiano duradouro e sustentável.

Policia Militar
“Conforme o prometido, estamos entregando o projeto de reajuste de 6,5%, linear e retroativo a janeiro, para todo o funcionalismo público, e também o projeto que coloca em lei aquilo que foi fruto das conversas e negociações a respeito da GAP IV e da GAP V para os policiais militares”.

O governador disse ter certeza de que os projetos serão votados o mais rápido possível. “Essa é a decisão do governo e agora só falta a chancela da Assembleia Legislativa".

"Eu tenho certeza que a Assembleia sabe que este é um esforço do Executivo e também tem interesse de que haja essa melhoria, portanto será uma tramitação bastante rápida”.

Wagner também afirmou que, este ano, deve haver um contingenciamento, como foi feito no ano passado e como está sendo feito pelo governo federal, em função da crise econômica mundial.

“Esse é um dos motivos de haver dificuldade para atender as demandas salariais, seja pelo conjunto do orçamento, seja pelo limite da lei de responsabilidade fiscal”.

“Está sendo feito o planejamento para fazermos como foi feito no ano passado. É melhor prevenir agora no começo, e até poder ter um pouco mais de folga ao final do ano, do que a gente deixar as coisas acontecerem".
Segundo Wagner, “o ano ainda é uma interrogação. É assim no mundo inteiro, estão todos na expectativa, os Estados Unidos estão reagindo melhor, mas a Europa ainda passa por momentos muito difíceis".
"A Bahia é um estado exportador e qualquer queda nos mercados internacionais impacta diretamente na economia baiana”.

Bahia economizou 4,2% em energia

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Os consumidores baianos conseguiram economizar 4,2% de energia elétrica durante o período em que vigorou o horário de verão, que acabou à zero hora de domingo.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a Bahia economizou 105 megawatts. O horário de verão começou à zero hora do dia 16 de outubro e terminou no dia 26 deste mês.

A mudança de horário divide as opiniões de entidades empresariais, sindicais e da população em geral. Para o estudante Alessandro dos Anjos, o horário de verão não traz nenhum benefício para a população.

O estudante avalia que "só faz tumultuar a vida das pessoas" porque, quando começam a se acostumar com ele, há mudança de volta para o tradicional.

Ele observa que essas alterações mexem com os hábitos alimentares e o horário de dormir.

Mas, para a Federação das Indústrias da Bahia, o horário de verão deve ser mantido. Ela diz que as relações comerciais com empresas do exterior são feitas tendo como base o horário de Brasília.