Micro e pequenas empresas serão dispensadas de contratos em cartório

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Sebrae e BNDES traçaram caminhos para facilitar acesso dos pequenos negócios a empréstimos com juros mais baixos que os atuais.

SEBRAE E BNDES FOTO CHARLES DAMASCENO.Charles Damasceno
Luciano Coutinho e Guilherme Afif durante reunião na sede do Sebrae Nacional


Brasília - O fim do registro em cartório de contratos de empréstimo para pequenos negócios, cujo custo chega a R$ 2 mil, foi o principal acordo fechado na tarde de hoje (27) entre o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. A reunião, realizada na sede do Sebrae, também abordou a possibilidade de criação de uma nova linha de crédito para as micro e pequenas empresas, em especial, as que faturam até R$ 360 mil por ano.

"Hoje, 85% das micro e pequenas empresas estão nas três primeiras faixas de faturamento do Simples Nacional. Esse empresário não está vendo a cor do dinheiro e é por ele que estamos nos empenhando", destacou Afif.

Em relação a novas linhas de crédito, os principais alvos são o Cartão BNDES, produto voltado à concessão de financiamento para micro e pequenas empresas, e o Progeren, destinado à capital de giro. A ideia é pulverizar a distribuição de recursos desses fundos para priorizar os pequenos negócios, com juros de 15% a 18% ao ano e empréstimos de até R$ 30 mil. A ideia é ter como garantidores o Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe), do Sebrae, e o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), do BNDES. "Pagando juro de agiota, ninguém consegue sobreviver. Daí a necessidade de dar oxigênio mais puro, uma linha de crédito mais compatível para melhorar as condições de operação das micro e pequenas empresas", afirmou.

Na próxima semana, uma reunião deve juntar os participantes de hoje e representantes de instituições financeiras, visando viabilizar tecnicamente da forma mais rápida possível esse novo produto para as micro e pequenas empresas.

O encontro teve ainda a presença de Maurício Borges Lemos, diretor de Administração Financeira e Operações Indiretas do BNDES, e de Juliana Santos da Cruz, superintendente do BNDES da área de Operações Indiretas, e de uma equipe técnica do banco que estava no Rio de Janeiro e participou da reunião por meio de videoconferência.

Fonte: agenciasebrae.com.br

5 hábitos para conquistar o sucesso no trabalho

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Conheça dicas para se aprimorar e conquistar uma reputação positiva na empresa

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A busca pelo sucesso é o principal objetivo de quem se levanta para trabalhar todos os dias. Mas fazer um bom trabalho, enfrentar o cansaço, não se desmotivar e ser reconhecido são tarefas difíceis.

O sucesso não aparece de um dia pro outro.

Empreendedores e funcionários percorrem um grande caminho rumo ao aprimoramento de processos e à construção de uma reputação.

Uma reportagem da "Entrepreneur" mostra hábitos úteis para te ajudar nessa escalada:

1. Seja colaborativo
Estar sempre disposto a ajudar outras pessoas é um valor importante para quem quer conquistar o respeito dos colegas de trabalho. Não seja individualista demais. Quem tem essa característica pode ser excluído pelos demais e não ser ajudado em um momento de necessidade.

2. Mas saiba se promover
Esta é uma dica mais voltada para quem não empreende ainda. Nem só de proatividade vive um funcionário aplicado. É importante, de acordo com a reportagem, fazer um bom marketing pessoal, para que todos conheçam o seu trabalho. Sem exagerar, é claro.

3. Seja inovador
Não faça somente o "feijão com arroz". Propor inovações e concretizá-las é essencial para a sobrevivência tanto de patrões quanto de colaboradores – se você não "pensar fora da caixa", outros irão fazê-lo e poderão te prejudicar. Tenha a mente aberta e sempre pense em novos produtos e processos.

4. Seja exigente consigo mesmo
De tempos em tempos, é importante refletir por um momento sobre a qualidade do seu trabalho.

O que pode ser feito de diferente? Há alguma maneira de ser mais produtivo? É possível ter um melhor relacionamento interpessoal com os colegas de trabalho? Estas são algumas das perguntas úteis para se aperfeiçoar.

5. Arrisque
Empreendedores têm que se arriscar às vezes. É o risco que leva às maiores conquistas, diz o texto da "Entrepreneur". Este pensamento é bastante comum entre os que têm o próprio negócio.

E a reportagem também sugere que funcionários, de tempos em tempos, deveriam arriscar um pouco. Como em qualquer decisão mais arrojada, o erro pode ser grande. No entanto, o acerto leva o funcionário a um crescimento mais acelerado dentro da empresa em que trabalha.

Fonte: revistapegn.globo.com

Saiba como rever os preços de venda de seu produto ou serviço

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Saiba os cuidados para definir o preço de um produto ou serviço

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O empreendedor deve sempre estar atento à concorrência para uma boa rentabilidade em seu negócio


Para a boa rentabilidade de seu negócio, o empreendedor deve estar atento aos preços de venda praticados, monitorando a concorrência. Não se trata de guerra de preços. Mas de manter seu faturamento dentro dos parâmetros aceitáveis, suficientes para quitar compromissos e, ainda, angariar uma margem de lucro, pequena que seja.

Em uma época com alto índice de desemprego, custos em patamares elevados e faturamento em queda, é preciso tomar cuidado na gestão do negócio em seus mínimos detalhes.

O faturamento nada mais é que a soma das vendas. E para vender há que se cuidar da qualidade do produto, do atendimento, da localização, do preço e dos prazos concedidos. E, aqui, estamos falando de um dos pontos que pode ser um fator de decisão dos clientes. Muitos deles estão com problema de receita, seja por desemprego, seja pela alta em todos os itens de consumo, o que torna o orçamento cada dia mais limitado. Dessa forma, uma das estratégias é rever os preços. Mas de que maneira?

De acordo com a analista da Unidade de Atendimento do Sebrae Minas, Beatriz de Carvalho, o primeiro passo é negociar na hora da compra. "Assim como o cliente tem necessidade do seu produto, você tem necessidade de adquirir esse produto do seu fornecedor. Você é o cliente do seu fornecedor. E assim como você depende do cliente, o seu fornecedor depende da sua compra para faturar. Portanto, negocie sem constrangimento", explica a analista.

O segundo passo é entender que uma boa venda se inicia em uma compra bem feita. Administre o seu giro de estoque - estoque com giro baixo é dinheiro parado e um custo a mais para o negócio. Em seguida, promova mais o seu negócio. Além de divulgar os produtos e serviços, é importante reduzir o preço de alguma mercadoria para atrair o cliente. Faça composições de diferentes produtos para conseguir vender mais por menos. E, em paralelo, acompanhe o seu concorrente. Abrir mão de parte do seu lucro para se manter vivo no mercado, especialmente nesse momento econômico vivido pelo país, é imprescindível.

Como calcular o preço?

O preço de venda calculado adequadamente é aquele que cobre todos os custos (variáveis e fixos) e ainda gera um percentual de lucro líquido. E como achar o percentual de custo fixo? Eis a fórmula:

Divida a média mensal dos custos fixos pela média mensal de faturamento e multiplique o resultado por 100.

Exemplo:

Custos fixos = $ 10.000,00
Faturamento = $ 20.000,00
$ 10.000,00 / $ 20.000,00 = 0,50 x 100 = 50,00%
Preço de venda = $ 50,00
(-) Custo da mercadoria = $ 25,00
(=) Lucro bruto = 25,00
Achando o lucro bruto em % = Lucro bruto / Preço de venda x 100
$ 25,00 / $ 50,00 = 0,50 x 100 = 50,00%

Deste lucro bruto, subtraia o custo fixo. Se o seu custo fixo é de 50,00%, este produto paga os custos fixos (50,00%), mas não gera margem de lucro.

Fique sempre atento a esse questionamento: subtraindo o custo variável o preço de venda, o resultado é suficiente para cobrir os custos fixos e ainda gerar margem de lucro? Se sim, você deve abrir mão de um percentual dessa margem de lucro com a intenção de manter o cliente consumindo seu produto e, consequentemente, o faturamento e a sua empresa saudável.

Fonte: revistapegn.globo.com

Veja sete dicas para abrir um negócio em 2016

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Conheça as orientações do Sebrae que contribuem na tomada de decisão na hora de começar uma empresa

Sebrae

Belo Horizonte -O número de empresas que abriram as portas em Minas Gerais, de janeiro a outubro do ano passado, caiu 7,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o balanço da Junta Comercial do Estado (Jucemg), 39 mil novos empreendimentos foram registrados no estado em 2015, contra aproximadamente 42 mil, em 2014. Para quem pretende abrir uma empresa em 2016, o Sebrae em Minas Gerais dá sete dicas para ter sucesso nos negócios.

Todo empreendedor ao abrir uma empresa deseja obter retorno do investimento a curto prazo, mas é necessário trabalho árduo e paciência para tornar o empreendimento viável e bem-sucedido. Uma das dicas é ter planejamento. Muitas vezes é necessário deixar a emoção de lado e investir em um processo realista e racional de avaliação, na busca de informações estruturadas para realizar o investimento.

Em um período de instabilidade econômica, alguns empreendedores não sabem em qual atividade investir. Nesse caso, o aconselhável é elaborar um modelo de negócio, que não inclui ainda aspectos técnicos como legislação, custos e despesas, mas pode auxiliar na estruturação de um novo negócio e testar a ideia. Isso pode ser feito por meio do Canvas, uma ferramenta desenvolvida pelo Sebrae que permite que qualquer empreendedor desenvolva suas ideias de negócio ou até mesmo repense um modelo de negócio já existente.

Após esse teste, o empreendedor pode utilizar um instrumento simplificado, de planejamento detalhado, chamado Plano de Negócios, que auxilia passo a passo na construção do empreendimento, considerando os pontos essenciais que devem ser observados e registrados em finanças, marketing, pessoas, mercado, entre outros.

Procurar o melhor local para instalar o negócio é uma das atividades mais importantes antes de abrir a empresa. É necessário analisar o processo de logística e venda da mercadoria, facilidade de acesso dos clientes ao local, estacionamento, distância entre rodovias, sistema bancário, bem como todos os custos fixos envolvidos no imóvel para a instalação do empreendimento.

O empreendedor deve ter conhecimento sobre os impostos para a abertura do negócio, a legislação trabalhista e tributária e os procedimentos específicos para a liberação do alvará de licença. Isso porque, alguns empreendimentos precisam de autorização como a do Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária. Fazer uma pesquisa de mercado é essencial para uma empresa. Saber quem são seus concorrentes e fornecedores, as tendências e novos nichos de clientes são fatores muito importantes antes de colocar um novo produto ou serviços no mercado e investir recursos.

Plano de investimentos

O empreendedor deve fazer um plano de investimentos que inclui a previsão de faturamento, cálculo dos custos fixos e variáveis e a previsão de resultados (lucros e prejuízos) para garantir reservas financeiras, evitar grandes dívidas e conseguir equilíbrio nos dois primeiros anos de mercado, período em que a mortalidade das micro e pequenas empresas são maiores. Saiba que o empresário não recebe salário mensal como os empregados e que as retiradas mensais das empresas precisam ser controladas, de acordo com faturamento e a necessidade de recursos para novos investimentos.

Pesquisas demonstram que quanto maior o conhecimento do empreendedor e as experiências por ele vividas, na área ou em atividades similares em que pretende atuar, maiores serão as chances de sucesso. A experiência e o estudo são fatores que auxiliam na definição do foco do negócio e na sua expansão ou crescimento. Por isso, é necessário refletir sobre o perfil do empreendedor.

Dica do Sebrae para abrir uma empresa

1. Busque o equilíbrio entre emoção X razão

2. Tenha conhecimento no ramo de atividade

3. Pesquise o local de instalação

4. Conheça a legislação

5. Conheça o mercado

6. Cuide das finanças

7. Identifique se possui o perfil de empreendedor

Fonte: agenciasebrae.com.br