Fusão de PIS e Cofins facilitará o cumprimento das obrigações

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custos"O PIS e a Cofins vão para o mesmo caixa, o da Previdência, mas são dois tributos diferentes, com datas de recolhimentos diferentes e obrigações acessórias diferentes", explicou o advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves, do escritório Mattos Filho. No entanto, os especialistas temem que haja aumento de carga tributária. Há, também, indicações de que a mudança será menos simplificadora do que poderia, do ponto de vista técnico.

O governo estuda uma reforma no PIS e na Cofins, tributos considerados extremamente complicados. Os dois serão fundidos, dando lugar a uma nova contribuição. As empresas terão direito a créditos tributários pela aquisição de todos os insumos, e não só de alguns, como é hoje. No entanto, é possível que seja necessária uma elevação da alíquota.

"Se diminuir o número de impostos, já facilita a vida dos contribuintes", concordou a advogada Alessandra Craveiro, sócia do escritório Guerra, Doin e Craveiro. "Os contribuintes devem estar atentos para que essa minirreforma tributária, que já está começando, realmente traga simplificação e redução da carga."

Ela explicou que a elevada cobrança de impostos e contribuições no País se justificava até há algum tempo, porque a sonegação era muito alta. Porém, com a informatização da Receita e das declarações que as empresas são obrigadas a entregar, o espaço para burlar o recolhimento de tributos diminuiu muito.

"O risco é o governo aumentar a alíquota sem aumentar a quantidade de créditos que o contribuinte pode aproveitar", observou Charles McNaughton, do Gaudêncio, McNaughton e Toledo Advogados.

Fonte: DCI

 

 

 

Bahia foi o estado que mais empregou no Nordeste

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A Bahia voltou a liderar a geração de postos de empregos na Região Nordeste ao apresentar em janeiro deste ano um saldo de 6.861 postos de trabalhos celetistas. O Setor de ‘serviços’ foi o que mais se destacou com 3.363 postos, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados, nesta quinta-feira (23), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Para o secretário estadual do Trabalho, Nilton Vasconcelos, os números são positivos e mantém a expectativa de continuidade na geração de novos empregos com carteira assinada em 2012. “Devemos ser cautelosos com previsões numa quadra de crise internacional. O importante é continuar a política de atração de novos investimentos, combinado com a garantia de crédito para a produção e o consumo”, explicou.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o resultado que a Bahia ostenta no mês de janeiro foi o melhor da Região Nordeste e decorreu, principalmente, da expansão nos setores de ‘serviços’ (+3.363 postos), da construção civil (+1.477 postos) e da indústria de transformação (+1.375 postos).

Atuação do interior - Na série ‘ajustada’, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, o montante de empregos gerados na Bahia atingiu 71.095 postos de trabalho, o que corresponde a um aumento de 4,45%, no acumulado dos últimos doze meses. Este resultado foi o segundo melhor do Nordeste, ficando atrás apenas de Pernambuco que gerou 96.213postos em igual período.

Microcrédito cresce dez vezes em sete anos

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O volume de empréstimos concedidos por meio do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) ficou dez vezes maior entre 2005 e 2011, passando de R$ 389,3 milhões para R$ 3,7 bilhões. A execução do programa foi acelerada entre 2010 e 2011, quando houve um aumento de 37%.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) credita o aumento observado no ano passado a dois fatores. Primeiro, houve uma melhoria nos serviços na ponta, por meio do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) – do qual as instituições de microcrédito produtivo orientado aprimoraram suas estruturas e passaram a aplicar de forma mais eficiente a metodologia que associa a concessão de empréstimos à prestação de assistência técnica aos microempreendedores.

Crescer – Em segundo lugar, o setor ganhou um incentivo no último trimestre promovido pelo Plano Crescer, lançado em agosto, que reduziu, inicialmente para os Bancos Oficiais, os juros de 60% ao ano para 8% ao ano. A Taxa de Abertura de Crédito (TAC) também sofreu redução, passando de 3% para 1% sobre o valor do crédito. Os empréstimos podem ser de até R$ 15 mil. A meta estipulada pelo governo é atender a um público de 3,4 milhões de clientes, formado por empreendedores informais (pessoas físicas), empreendedores individuais (EI) e microempresas com faturamento anual de até R$ 120 mil. O empréstimo é direcionado ao investimento em atividades produtivas.

O governo equaliza em até R$ 500 milhões por ano para garantir a redução dos juros e a orientação para a aplicação adequada do crédito obtido. Os recursos da equalização serão administrados pelo Tesouro Nacional com base no número, valor e prazo das operações contratadas pelas instituições que solicitaram a equalização junto ao Ministério da Fazenda.

O fundo destinado ao microcrédito é formado por 2% sobre os depósitos à vista que os bancos depositam no Banco Central e pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Micro e pequenas empresas alavancam contratação

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As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram a contratação de trabalhadores no início de 2012. As que possuem no máximo quatro funcionários foram responsáveis por 85,9% dos 118.895 empregos formais gerados em todo o país no primeiro mês do ano, segundo levantamento feito pelo Sebrae com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No período analisado, esse grupo de empresas abriu 102.111 postos de trabalho com carteira assinada. O percentual é superior ao registrado no mesmo mês de 2011, de 69% do total. “A curva ascendente da geração de emprego nos pequenos negócios confirma a tendência de aumento do nível de atividade desse segmento, em função do aumento da renda, do crédito e, consequentemente, do consumo da população”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto do Santos (foto).

A abertura de mais postos de trabalho em janeiro reflete o incremento da atividade econômica, principalmente no setor de serviços, em expansão no país, assinala o diretor do Sebrae. Para Carlos Alberto, essa tendência deve prevalecer tendo em vista as oportunidades decorrentes dos megaeventos esportivos nos próximos anos, do crescimento do fluxo de turistas brasileiros e estrangeiros e da melhoria da renda. “Isso implica mais demanda, favorecendo a atividade produtiva e os serviços, o que gera mais postos de trabalho.”

A análise do Sebrae considera como micro e pequena empresa aqueles negócios que possuem até 99 funcionários. Ao contrário das empresas menores, as que possuem entre cinco e 99 trabalhadores fecharam vagas. Os dois grupos somados, porém, geraram 80,3% das vagas formais em janeiro. As empresas que possuem entre 100 e 499 empregados em seus quadros contrataram 6,3% do total, e as que têm mais de 500 funcionários, 13,4%.

Das MPE que possuem menos de 99 funcionários, as do setor de serviços foram as que mais elevaram seus quadros, sendo responsáveis por metade dos novos postos de trabalho. Juntas, a indústria de transformação e a construção civil contrataram a outra metade dos profissionais. O único setor que demitiu foi o de comércio, em função de fatores sazonais.