Itabuna gerou mais de 800 empregos em julho

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No acumulado deste ano. Dados divulgados na quinta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho mostram que as empresas de Itabuna registraram 7.410 contratações e 6.596 demissões entre janeiro e julho. O saldo de 814 vagas é um dos melhores dos últimos 10 anos. construcao

De acordo com o MTE, julho foi o melhor mês para encontrar uma colocação em uma das empresas do município. No mês passado foram registradas 1.115 contratações e 806 demissões, o que resultou em saldo de 309 vagas. Foi também o melhor mês de julho em 10 anos.

No mês passado, os resultados mais expressivos foram apresentados pela construção civil e serviços, sendo que o segundo setor registrou 426 contratações e 248 demissões, com saldo de 178 empregos com carteira assinada.

A construção civil abriu 133 novas vagas para cargos de pedreiro, ajudante, técnico de segurança do trabalho, carpinteiro e encarregado de obras. Foram 222 contratados e 89 dispensados. Já a indústria de transformação teve um desempenho tímido, com saldo de apenas 27 empregos.

Negativo

O mês passado não foi ainda melhor por causa do resultado ruim registrado no comércio, que demitiu 322 e contratou 271, criando um déficit de 51 vagas. No acumulado no ano, Itabuna registra saldos expressivos na construção civil, serviços e indústria de transformação.

Juntos, os três setores acumulam saldo de 796 postos de trabalho, sendo que somente na construção civil foram abertas 347 novas vagas nos primeiros sete meses deste ano. Em segundo lugar aparecem as empresas do setor de serviços, com 237.

Segundo o Ministério do Trabalho, em 2014 o desempenho de Itabuna em relação a geração de novos empregos é o melhor dos últimos 5 anos. Nos primeiros 7 meses de 2013, o município acumulou saldo negativo de 568 vagas. Em julho do ano passado as empresas eliminaram 440 vagas.

De janeiro a julho de 2012 as empresas de Itabuna registraram saldo de 201 empregos, enquanto no mesmo período do ano anterior foram abertas 275 vagas. Já 2010 foi o ano em que o desempenho ficou mais próximo do atual. Naquele ano houve saldo de 513 postos de trabalho.

FONTE: Jornal A Região
 

Confiança do consumidor em agosto recua 4,3%, diz FGV

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A confiança do consumidor caiu 4,3% em agosto, após subir 3,0% em julho e 1,0% em junho, sempre na comparação com o mês imediatamente anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 25, ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. Em agosto, o indicador, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), fechou em 102,3 pontos.

Este é o menor nível da confiança desde abril de 2009, quando estava em 99,7 pontos. "A confiança do consumidor diminui e decepciona aqueles que esperavam a reversão da tendência de queda iniciada em 2012. Novamente o resultado foi influenciado pela insatisfação dos consumidores com o estado geral da economia", informou a FGV, em nota. Em relação a agosto de 2013, houve queda de 9,5% do ICC.

O resultado foi influenciado tanto pela percepção sobre o momento corrente quanto pela confiança em relação ao futuro. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 5,1%, ao passar de 113,0 para 107,2 pontos. No mês anterior, o ISA havia subido 3,1%. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,1%, de 101,2 para 100,1 pontos. Em julho, o indicador havia avançado 0,5%. O levantamento abrange amostra de mais de dois mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 01 e 20 de agosto.

Aumento de tarifas foi maior entre os bancos que mais lucraram

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De um ano para cá, os bancos que fizeram reajustes de preço no maior percentual de tarifas foram também os que tiveram a alta mais expressiva nos lucros divulgados no primeiro semestre de 2014.

Encerrados os balanços do período, as instituições financeiras com os melhores resultados foram beneficiadas não apenas por carteiras de crédito de menor risco e pela sensível queda nos calotes, como também pela significativa alta na receita com tarifas e serviços.

Entre os cinco maiores bancos, o bom desempenho foi liderado pelo Itaú, que teve lucro 33% maior ante os seis primeiros meses de 2013, de R$ 9,502 bilhões. Foi também a instituição com o aumento mais expressivo de receitas vindas dos consumidores (17,8%), somando R$ 13,3 bilhões.

Essa fonte de receita representou mais da metade da margem financeira (diferença de juros cobrados pelo crédito e pagos aos investidores) do banco no semestre, que foi de R$ 24,6 bilhões.

Apesar de as tarifas e serviços não terem sido o principal catalisador do lucro dos bancos, elas influenciaram positivamente nos resultados, na visão do analista da Um Investimentos, Henrique Florentino.

“O aumento da receita [de tarifas e serviços] foi mais influenciado pelos reajustes de preços do que pela expansão no número de correntistas, que foi inexpressivo”, observa.

A base de clientes do Itaú, incluindo correntistas ou não, cresceu de 58 milhões, no ano passado, para 62,2 milhões ao fim do último semestre, alta de 7% – 10 pontos percentuais a menos que os ganhos com taxas e produtos.

De 40 tarifas bancárias dos serviços prioritários, o Itaú reajustou 42% delas de 2013 para cá, segundo um levantamento do Procon-SP divulgado em junho deste ano. O Bradesco, com o segundo maior aumento na lucratividade (22,9%), aparece na sequência com o maior percentual de tarifas reajustadas (17%).

Empatado com o Bradesco neste quesito, o Banco do Brasil foi exceção: seu lucro cresceu apenas 2% no período, influenciado por fatores como o gerenciamento de despesas administrativas e o leve aumento da inadimplência.

A cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados foi a terceira maior causa de reclamações procedentes ao Banco Central em junho. Foram registradas 141 queixas no período, de um total de 1748.

Quando somados todos os tipos de cobranças indevidas pelos bancos, elas representaram 14% das denúncias contra o sistema bancário. O BC recebeu 261 queixas a respeito, atrás de débitos não autorizados em conta corrente, que somaram 299 ocorrências.

No último ranking de reclamações ao Procon, de 2013, os bancos representaram quase metade das 20 empresas mais demandadas por consumidores.

Os bancos são proibidos de cobrar uma série de serviços considerados essenciais. Entre eles, estão o fornecimento de cartão de debito, quatro saques em dinheiro por mês e dois extratos com a movimentação dos últimos 30 dias.

Maiores ganhos com tarifas compensam perdas no spread

Para o analista da XP Investimentos, Thiago Souza, o aumento expressivo na receita com tarifas resulta da nova estratégia de diversificar a receita. “Os bancos estão bem mais focados em elevar a rentabilidade com tarifas e serviços depois que houve uma redução importante do spread [diferença entre os juros pagos e ganhos pelo banco] com a queda nos juros”, explica.

Além do reajuste de preços, a política de redução de custos dos bancos, incluindo cortes de postos de trabalho, e a combinação entre baixa inadimplência e aumento gradual do spread, com a retomada da Selic desde o ano passado, ajudaram o resultado saudável no último trimestre, acredita o analista da Ativa Corretora, Lenon Borges.

O Santander, que viu um encolhimento de 2,2% de seu lucro no semestre anterior, elevou o preço de apenas 2,4% de suas tarifas. Já a Caixa, beneficiada pela ampliação da carteira de crédito, encerrou o período com lucro de 7,9%, e não aumentou as taxas de seus serviços.

Ainda assim, a receita proveniente dos consumidores subiu 10% no semestre, ante mesmo período de 2013. O motivo, segundo a Caixa, foi o incremento no volume de negócios com clientes.

“Tradicionalmente, os bancos públicos oferecem serviços mais baratos e adotam um política de não repassar os reajustes para os clientes, uma vez que miram um público de renda menor”, explica Borges, da Ativa.
 

Como convencer o cliente de que seu produto é bom?

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Existem momentos na vida de um profissional de vendas em que parece ser impossível convencer um determinado cliente de que o produto oferecido é de boa qualidade e pode, sim, atender às necessidades dele. Todos nós, vendedores, já passamos por esta situação, não é mesmo?

Mas existe uma forma de escapar deste momento crítico. Não é necessário ter medo de perder a venda só porque o cliente não parece estar persuadido, o importante é saber conduzir a negociação de maneira assertiva. Essa é a hora de utilizar o conhecimento técnico que possui, esse é o grande diferencial do vendedor profissional.

É essencial conhecer profundamente todos os detalhes do produto, assim como de seus concorrentes, sendo capaz de oferecer ao cliente uma análise das funcionalidades, benefícios e deficiências das marcas. Dessa forma, o cliente vai perceber que você consegue indicar qual o melhor produto, de acordo com suas necessidades, e você, como vendedor, vai saber direcionar os argumentos para concluir sua venda.

Sabemos que alguns clientes já chegam à loja “armados” de informação. Estes consumidores são capazes de afirmar que o seu produto não é tão bom quanto aquele outro do concorrente. Ele conhece tudo o que você estava pronto para oferecer e sabe que a marca X não pode resolver seus problemas. Se você, vendedor, não estiver preparado ou for um profissional sem experiência, é quando se pergunta: o que fazer?

Primeiro, mantenha a calma, não está tudo perdido. Existe uma maneira ideal de lidar com clientes desse tipo, com um atendimento excelente. Em momento algum você desclassificará o concorrente, mas vai provar, a partir de um relacionamento com o consumidor, que com você ele terá uma recepção exclusiva durante a venda e com alto padrão no pós-venda.

Quando o cliente não se convence das propriedades do produto, cabe ao vendedor convencê-lo com o principal diferencial da categoria, o atendimento impecável e de qualidade.

* Mário Rodrigues atua como Vendedor Profissional, Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) e Treinador de Vendas.